Imperialismo é a política
de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de
uma nação
sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a
produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses
produtos e uma nova corrida por matérias primas.
o imperialismo
cultural, ou seja, a imposição de valores, hábitos de consumo e
influências culturais que se tornam uma espécie de padrão
cultural a ser seguido pelo país dominado.
Globalização
Com o fim da oposição capitalismo X socialismo, o mundo se defrontou
com uma realidade marcada pela existência de um único sistema
político-econômico, o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Norte,
que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo
é o sistema mundial desde o início da década de 90. À fragmentação do
socialismo somaram-se as profundas transformações que já vinham afetando as
principais economias capitalistas desde a segunda metade do séc. XX, resultando
na chamada nova ordem mundial.
As origens dessa nova ordem estão no período imediatamente posterior à
Segunda Guerra Mundial, no momento em que os Estados Unidos assumiram a
supremacia do sistema capitalista. A supremacia dos EUA se fundamentava no
segredo da arma nuclear, no uso do dólar como padrão monetário internacional,
na capacidade de financiar a reconstrução dos países destruídos com a guerra e
na ampliação dos investimentos das empresas transnacionais nos países
subdesenvolvidos.
Durante a Segunda Guerra, os EUA atravessaram um período de crescimento
econômico acelerado. Assim, quando o conflito terminou, sua economia estava
dinamizada, e esse país assumia o papel de maior credor do mundo capitalista. Além disso, a
conferência de Bretton Woods, que em 1944 estabeleceu as regras da economia
mundial, determinou que o dólar substituiria o ouro como padrão monetário
internacional.
Os EUA também financiaram a reconstrução da economia japonesa, visando
criar um pólo capitalista desenvolvido na Ásia e, desse modo, também impedir o
avançado socialismo no continente. A ascensão dessa economia foi acompanhada de
uma expansão econômica e financeira do país em direção aos seus vizinhos da
Ásia, originando uma região de forte dinamismo econômico.
Aceleração econômica e tecnológica
A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial estabeleceu
um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, que levou à modernização e a
posterior automatização da indústria. Com a automatização industrial,
aceleraram-se os processos de fabricação, o que permitiu grande aumento e
diversificação da produção.
O acelerado desenvolvimento tecnológico tornou o espaço cada vez mais
artificializado, principalmente naqueles países onde o atrelamento da ciência à
técnica era maior. A retração do meio natural e a expansão do meio
técnico-científico mostraram-se como uma faceta do processo em curso, na medida
em que tal expansão foi assumida como modelo de desenvolvimento em praticamente
todos os países.
Favorecidas
pelo desenvolvimento tecnológico, particularmente a automatização da indústria,
a informatização dos escritórios e a rapidez nos transportes e comunicações, as
relações econômicas também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou
numa fase de grande desenvolvimento. A competição por mercados consumidores,
por sua vez, estimulou ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da
produção industrial, principalmente nos Estados Unidos, no Japão, nos países da
União européia e nos novos países industrializados (NPI’s) originários do
"mundo subdesenvolvido" da Ásia.
A internacionalização do capital
Desde que surgiu, e devido à sua essência - produzir para o mercado,
objetivando o lucro e, conseqüentemente, a acumulação da riqueza - o
capitalismo sempre tendeu à internacionalização, ou seja, à incorporação do
maior número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.
No princípio,
a Divisão Internacional do Trabalho funcionava através do chamado pacto
colonial, segundo o qual a atividade industrial era privilégio das metrópoles
que vendiam seus produtos às colônias. Agora, para escapar dos pesados encargos
sociais e do pagamento dos altos salários conquistados pelos trabalhadores de
seus países, as grandes empresas industriais dos países desenvolvidos optaram
pela estratégia de, em vez de apenas continuarem exportando seus produtos,
também produzi-los nos países subdesenvolvidos, até então importadores dos
produtos industrializados que consumiam. Dessa maneira, barateando custos,
graças ao emprego de mão-de-obra bem mais barata, menos encargos sociais,
incentivos fiscais etc., e, assim, mantendo, ou até aumentando, lucros, puderam
praticar altas taxas de investimento e acumulação.
Grandes
empresas de países desenvolvidos, também conhecidas como corporações,
instalaram filiais em países subdesenvolvidos, onde passaram a produzir um
elenco cada vez maior de produtos.
Por
produzirem seus diferentes produtos em muitos países, tais empresas ficaram
consagradas como multinacionais. Nesse contexto, opera-se, pois, uma profunda
alteração na divisão internacional do trabalho, porquanto muitos países deixam
de ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado
internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos
industrializados. O Brasil é um bom exemplo.
A globalização
Nos anos 80, a
maior parte da riqueza mundial pertencia às grandes corporações internacionais.
Pôr outro lado, os Estados desenvolvidos revelaram finanças arruinadas, depois
de se mostrarem incapazes de continuar atendendo às onerosas demandas da sua
população: aposentadoria, amparo à velhice, assistência médica,
salário-desemprego, etc. Com o esgotamento do Estado do bem-estar Social
(Welfare state), o neoliberalismo ganhou prestigio e força.
Agora, a
lucratividade tem de ser obtida mediante vantagens sobre a concorrência, para o
que é necessário oferecer ao mercado produtos mais baratos, preferentemente de
melhor qualidade. Para tanto, urge reduzir custos de produção.
Então, os avanços tecnológicos, particularmente nos transportes e
comunicações, permitiram que as grandes corporações adotassem um novo
procedimento - a estratégia global de fabricação - que consiste em decompor o
processo produtivo e dispersar suas etapas em escala mundial, cada qual em
busca de menores custos operacionais. A produção deixa de ser local para ser
mundial, o que também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são
oferecidos à venda nos mais diversos recantos do planeta. Os fluxos econômicos
se intensificam extraordinariamente, promovidos sobretudo pelas grandes
empresas, agora chamadas de transnacionais. A divisão internacional do trabalho
fica subvertida, pois torna-se difícil identificar o lugar em que determinado
artigo industrial foi produzido.
Após a
derrocada do socialismo, a internacionalização do capitalismo atinge
praticamente todo o planeta e se intensifica a tal ponto que merece uma
denominação especial - globalização -, marcada basicamente pela mundialização
da produção, da circulação e do consumo, vale dizer, de todo o ciclo de
reprodução do capital. Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as
nações torna-se uma necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem
obstáculos. Daí o enfraquecimento do Estado, que perde poder face ao das
grandes corporações.
O "motor" da globalização é a competitividade. Visando à
obtenção de produtos competitivos no mercado, as grandes empresas financiam ou
promovem pesquisa, do que resulta um acelerado avanço tecnológico. Esse avanço
implica informatização de atividades e automatização da indústria, incluindo
até a robotização de fábricas. Em conseqüência, o desemprego torna-se o maior
problema da atual fase do capitalismo.
Embora a globalização seja mais intensa na economia, ela também ocorre
na informação, na cultura, na ciência, na política e no espaço. Não se pode
pensar, contudo, que a globalização tende a homogeneizar o espaço mundial. Ao
contrário, ela é seletiva. Assim, enquanto muitos lugares e grupos de pessoas
se globalizam, outros, ficam excluídos do processo. Por esse motivo, a
globalização tende a tornar o espaço mundial cada vez mais heterogêneo. Além
disso, ela tem provocado uma imensa concentração de riqueza, aumentando as
diferenças entre países e, no interior de cada um deles, entre classes e
segmentos sociais.
De qualquer
modo, para se entender melhor o espaço de hoje, com as profundas alterações
causadas pela globalização, é preciso ter presente alguns conceitos essenciais:
FÁBRICA
GLOBAL - A expressão indica que a produção e o consumo se mundializaram de tal
forma que cada etapa do processo produtivo é desenvolvida em um país diferente,
de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que oferece.
ALDEIA GLOBAL
- Essa expressão reflete a existência de uma comunidade mundial integrada pela
grande possibilidade de comunicação e informação. Com os diferentes sistemas de
comunicação, uma pessoa pode acompanhar os acontecimentos de qualquer parte do
mundo no exato momento em que ocorrem. Uma só imagem é transmitida para o mundo
todo, uma só visão. Os avanços possibilitam a criação de uma opinião pública
mundial. Nesse contexto de massificação da informação é que surgiu a INTERNET,
uma rede mundial de comunicação por computador que liga a quase totalidade dos
países.
ECONOMIA
MUNDO - Ao se difundir mundialmente, as empresas transnacionais romperam as
fronteiras nacionais e estabeleceram uma relação de interdependência econômica
com raízes muito profundas, inaugurando a chamada economia mundo.
INTERDEPENDÊNCIA
- No sistema globalizado, os conceitos de conceitos descritos anteriormente
envolvem a interdependência. Os países são dependentes uns dos outros, pois os
governos nacionais não conseguem resolver individualmente seus principais
problemas econômicos, sociais ou ambientais.
As novas
questões relacionadas com a economia globalizada fazem parte de um contexto
mundial, refletem os grandes problemas internacionais, e as soluções dependem
de medidas que devem ser tomadas por um grande conjunto de países.
Assistam ao filme O que é Imperialismo? http://maltaitalo.blogspot.com/2009/11/o-que-e-imperialismo.html
Obrigado, ajudou MUITO!
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